Educação

MEC quer ofertar 99 serviços em plataforma única até 2020

O Plano de Transformação Digital ainda prevê um login único a cada cidadão para acessar serviços do MEC e de demais ministérios

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O Ministério da Educação apresentou nesta segunda-feira 29 um Plano de Transformação Digital, que tem o objetivo de transformar 99 serviços oferecidos pela pasta em digitais. A ideia é, até 2020, integrar os atendimentos a uma única plataforma do governo federal.

O MEC quer que os usuários acessem os serviços em uma plataforma única e tenham também um login único que dará acesso aos serviços de todos os ministérios. “O governo federal já tem um portal único (www.gov.br) e o MEC fará parte dele. A ideia é ter uma única plataforma para que os cidadãos acessem todos os serviços do setor público, como INSS, Detran e serviços do MEC”, declarou o diretor de Tecnologia da Informação do MEC, Daniel Miranda Rogério.

Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira 29, onde estavam presentes o Ministro da Educação, Abraham Weintraub, e demais secretários do MEC, o ministério fala em uma economia de 32,5 milhões ao ano, além de menos burocracia e eficiência para os cidadãos.

Ao todo, 99 serviços prestados pelo MEC devem passar pela transição, que implica em transformá-los em digitais integralmente ou padronizá-los. Estão na conta 47 serviços da Educação Básica, quatro da Educação Técnica e Profissional e 48 da Educação Superior. A estimativa é que o plano seja finalizado até 2020.

Segundo o governo, a inscrição em programas como Sisu (Sistema de Seleção Unificada), Prouni (Programa Universidade para Todos), Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) que hoje já são feitas de maneira digital, devem passar a ter um login único.

No caso do Enem, que também deve se adequar a um modelo digital anunciado pelo governo até 2020, o processamento das inscrições continuará sendo feito pelos servidores do INEP.

De acordo com o MEC, o plano foi construído em conjunto com o Ministério da Economia e a Secretaria-Geral da Presidência da República. Ainda de acordo com pasta, os serviços devem reduzir gastos com alocação de pessoas, materiais, salários e espaços físicos. Questionados sobre se o modelo trará cortes de pessoal, a pasta alegou que, nos primeiros meses de governo, já desligou cerca de 100 servidores e que não espera extinguir mais cargos.

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