CartaExpressa

Por falta de sedativo, pacientes ficam ‘amarrados e pedindo para não morrer’ no Rio

Depoimento foi feito por enfermeira de hospital da zona oeste da cidade, que registra alto índice de intubação de pacientes com Covid-19

Paciente sendo intubado (Foto: iStock Photo)
Apoie Siga-nos no

No Rio de Janeiro, a falta de sedativos para os pacientes com Covid-19 internados nas UTIs já gera cenas de terror.

Segundo depoimento de uma enfermeira que trabalha no Hospital Albert Schweitzer, na Zona Oeste do Rio, os pacientes estão ‘intubados e amarrados’ e permanecem conscientes ao longo do tratamento.

“Na sala vermelha, os pacientes estão intubados e amarrados, estão vivenciando tudo acordado e sem sedativo, pois não tem nenhum sedativo, acabou tudo.’, afirmou a profissional ao portal G1, em reportagem publicada nesta quarta-feira 14. “Eles ficam tudo acordados, sem sedativos, intubados, amarrados e pedindo para não morrer”.

Atualmente, o Rio tem a maior taxa de pacientes intubados desde o começo da pandemia, com a taxa de ocupação das UTIs em 91%. Desde o fim de março, gestores de hospitais públicos e particulares alertavam sobre a possibilidade de escassez de medicamentos sedativos utilizados no procedimento.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.