Política

Filhos de Bolsonaro reagem à possibilidade de investigação do gabinete do ódio

Presidente da CPMI das fake news diz que vai solicitar material do Facebook sobre o grupo

O clã Bolsonaro. Foto: Divulgação Foto: Divulgação
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Os filhos do presidente Jair Bolsonaro reagiram à ação do Facebook que derrubou 78 páginas que eram ligadas à família do capitão.

Tércio Arnaud Tomaz, assessor especial do presidente , foi apontado como um dos responsáveis por um esquema de contas falsas nas redes sociais.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ)afirmou que as páginas foram derrubadas por “aparentemente apoiarem o presidente Bolsonaro.”

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) acusou o Facebook de perseguição aos perfis de direita. “Se tivéssemos 10% dessa organização certamente não estaríamos passando por isso”, disse.

Já o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) questionou quais mentiras foram feitas sobre o Partido dos Trabalhadores.

“Lamentavelmente a atenção merecida sobre o assunto jamais foi dada! Falta de aviso nunca foi!”, afirmou.


A CPMI que investiga as fake news vai solicitar ao Facebook o material de contas falsas removidas da rede que eram ligadas aos Bolsonaros. A comissão deve voltar a funcionar em agosto.

“Vamos receber esse conteúdo e, a partir daí, decidir se convocamos os envolvidos”, diz o senador Angelo Coronel (PSD-BA), que preside a comissão.

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