Política

Flávio Dino diz que morte de miliciano deveria ser assunto de polícia, não do presidente

Bolsonaro chamou miliciano morto de herói e culpou o governo do PT pela morte do policial

O governador do Maranhão, Flávio Dino
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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), também comentou sobre a a morte  do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto no último dia 9, na Esplanada (BA). “Morte de miliciano acusado de crimes não deveria ser assunto do presidente da República, e sim da Polícia”, afirmou Dino neste domingo 16.

O governador também mandou um recado para o capitão. “O presidente da República deveria ter outras prioridades: desemprego; crescimento da economia; preço do gás de cozinha; educação e saúde, entre outros”.

No sábado 15, Bolsonaro se pronunciou pela primeira vez sobre a morte de Adriano. O presidente responsabilizou a “PM da Bahia, do PT”  pela morte do miliciano e ironizou: “Precisa dizer mais alguma coisa?”.

Na mesma entrevista, Bolsonaro chegou a chamar Adriano de herói da Polícia Militar quando justificava uma homenagem feita ao policial, em 2005, pelo seu filho Flávio Bolsonaro. “Não tem nenhuma sentença transitada em julgado condenando capitão Adriano por nada, sem querer defendê-lo. Naquele ano ele era um herói da Polícia Militar”, afirmou o presidente.

Nóbrega é conhecido por ser suspeito de envolvimento com a milícia do “Escritório do Crime”, no Rio de Janeiro, e foi apontado pela Polícia Civil carioca como um dos suspeitos de ter participado do assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, na noite do dia 14 de março de 2018.

Os motivos do assassinato não foram esclarecidos até hoje pela Polícia, apesar da prisão de dois outros suspeitos principais, os também ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz.

Adriano da Nóbrega estava foragido quando foi encontrado em seu esconderijo na manhã deste domingo. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele reagiu com tiros à presença dos policiais e acabou sendo ferido. O miliciano chegou a ser encaminhado para um hospital, mas não resistiu.

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